segunda-feira, 24 de agosto de 2009

"O SUCESSO E OS INIMIGOS"

O SUCESSO E OS INIMIGOS por Max Gehringer

O sucesso consiste em não fazer inimigos. Nas relações humanas, no trabalho, existem apenas três regras.

Regra número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.
Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.Portanto, profissionalmente falando, e pensando em longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

"Nunca se explique. Seus amigos não precisam, e seus inimigos não vão acreditar."( Autor Desconhecido )
"O único lugar no mundo onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."( Vidal Sasson )

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"BRASIL, MELHOR VOLEIBOL DO MUNDO!"




Resolvi escrever sobre este tema, pois vi durante os últimos meses alguns jogos das selecções Brasileiras femininas e masculinas.
A cada ano, surgem mais jovens jogadores com talento, altura, porte físico e com uma garra espetaculares.
Isso começou a uns bons 20 e tantos anos atrás, quando a chamada Geração de Prata, conquistou a medalha de prata em Los Angeles.
Foi nesse período que decidi ser atleta de voleibol. Não perdia um jogo na televisão, fosse durante o dia ou em plena madrugada! Tempo bom aquele!
Depois a conquista do Ouro Olímpico(Barcelona - Atenas/masculinos e Pequim/femininos), os vários títulos da Liga Mundial, dos escalões de Cadetes e Juniores.
O Brasil criou o seu próprio estilo de jogo e nos jovens valores são incutidos esse jeito alegre, atrevido e guerreiro de se jogar. Muitos tentam copiar, mas ainda ninguém conseguiu fazer melhor.
Isso demonstra organização, planeamento e muito trabalho, pois uma coisa é ganhar uma vez, outra é ganhar sempre.
Não tenho dúvidas em afirmar: Brasil, melhor voleibol do Mundo!

"O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração."( Thomas Edison )
Coloco baixo um texto de um ex-treinador de voleibol brasileiro.
Carlos Eduardo Guilherme (Pacome)

Não há como negar. É impressionante a capacidade de renovação do voleibol brasileiro. Os recentes títulos mundiais das categorias de base provam que um dos segredos do voleibol brasileiro é a renovação permanente e constante. Em todas as competições internacionais nas categorias de base já realizadas até o momento neste ano, o Brasil subiu ao pódio em todos eles. As vitórias das categorias de base ajudam na formação de uma nova geração do voleibol brasileiro. Se as equipes adultas já começaram a preparação para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, a "nova geração” já é garantia de equipes competitivas para as Olimpíadas de 2016. Com certeza, após Londres’2012, quando se encerra o ciclo olímpico de alguns atletas desta geração, essa garotada que hoje desponta, irá representar o Brasil condignamente.Sempre atenta a todos os itens de organização e planejamento, a Confederação Brasileira de Voleibol, sob o comando de Ari Graça, que dá um show de competência, já vem preparando uma seleção de novos valores para substituir a atual. Tarefa dificílima para essa garotada que está chegando, pois a atual seleção irá passar o bastão como a melhor seleção de todos os tempos. Mas não tenho dúvida de que esses novos valores, com certeza, irão dar conta do recado. Como diria meu pai, Adolfo Guilherme: “quem vem atrás, vem sempre melhor”. Graças ao importante trabalho de renovação feito pelos clubes brasileiros em perfeita simbiose com a CBV, o nosso voleibol é referência mundial na revelação de novos valores. Na oportunidade, gostaria de registrar o maravilhoso e competente trabalho de nossos técnicos das Seleções Brasileiras de base: Percy Oncken, Luziomar de Moura e Antônio Rizola Neto. Todos com extraordinária folha de serviços prestados ao nosso voleibol. No início deste ano, o técnico Marcos Lerbach teve de deixar o comando da seleção brasileira juvenil masculina para assumir o posto de supervisor na equipe adulta de Bernardinho. Coube então a Percy Oncken, treinador do time infanto-juvenil, a difícil missão de assumir as duas categorias.Todavia, não podemos nos esquecer também dos técnicos de clubes e associações na revelação de nossos atletas. Pois, sem eles nada disso seria possível. Muitas vezes esquecidos, mal remunerados, sem apoio e até mesmo sem condições mínimas, esses valorosos profissionais se desdobram e conseguem, sabe-se lá como, revelar novos talentos para o nosso voleibol. Tal observação se justifica, porque na conceituação geral, injustificadamente, tal mérito se atribui somente aos técnicos das seleções brasileiras, quando de fato, conforme sabemos, não é bem assim. Na verdade, os méritos são de todos os nossos competentes técnicos, incluindo aí, é claro, os técnicos dos clubes. Honra seja feita, eles têm dado exemplos de competência e profundo conhecimento de voleibol.Mas vamos com calma com a renovação! Os cautelosos se protegem: “Não seja o primeiro a abraçar o novo, nem o último a abandonar o velho”. Recentemente, na fase de classificação da Liga Mundial, quando o Giba acabara de se incorporar ao grupo, escutei de um amigo a seguinte frase: “acho que o Giba está em declínio”. Ledo engano dele e todos que assim pensaram. Na final da Liga Mundial, fiquei assobrado com o rendimento dele. Foi simplesmente fantástico seu aproveitamento na final contra os anfitriões, os sérvios. Na minha modesta opinião, Giba continua sendo o melhor jogador do mundo. Pelo andar da carruagem, tão cedo não vai perder o posto.Ou dito de outra forma, não jogue fora o tradicional enquanto a novidade não estiver comprovada. Mas até os mais precavidos admitem que, muitas vezes, vale a pena arriscar: “quem chega na frente bebe água limpa”. A vitalidade se revela, não apenas na capacidade de persistir, mas também na de começar tudo de novo. Enfim, sejamos cautelosos, mas não medrosos. Antes de tomar uma atitude exageradamente prudente, vejamos o que disse meu amigo sobre o conteúdo deste texto, Rommel Milagres, preparador físico da Seleção Brasileira Feminina de base: “sal, fermento e hesitação são bons, mas em pequenas quantidades”. A própria prudência exige um pouco de ousadia.Na oportunidade, gostaria de parabenizar todos os técnicos de nosso voleibol, e, é claro, essa garotada que está surgindo. Afinal, vocês merecem!